Ismail Xavier fala sobre revelação e engano no cinema

O professor Ismail Xavier, da USP, faz palestra no dia 16 de setembro, às 9h10, no Cine UFG. Ele abordará o tema "Cinema: revelação e engano". O evento é uma promoção da Proec-UFG e Faculdade de Letras.

O professor de Cinema da Universidade de São Paulo (USP), Ismail Xavier, estará na UFG no dia 16 de setembro, a partir das 9h10, para ministrar uma palestra no recém-inaugurado Cine UFG. A passagem do teatro e da literatura para o cinema no início do século XX, o surgimento do cinema e suas relações com as representações do mundo urbano e a consolidação do cinema moderno são tópicos a serem abordados por  Ismail Xavier na conferência "Cinema: revelação e engano". Será analisada também a importância do cineasta Alfred Hitchcock para a atualização do cinema clássico, com o surgimento da psicanálise e a resignificação do "efeito suspense" no espectador. As relações entre o cineasta (aquele que filma), o mundo observado (a realidade)  e o aparato cinematográfico (som, luz e imagem) são pensadas como uma nova maneira de ver o mundo e fazer as representações.

 

Perfil

 

Formado em Comunicação Social (habilitação em Cinema) pela ECA (Escola de Comunicações e Artes da USP) em 1970, também concluiu curso de Engenharia Mecânica na Escola Politécnica da USP. Doutor em Teoria Literária pela USP e PhD em Cinema Studies pela Graduate School of Arts and Science, da New York University. Professor da ECA-USP desde 1971, publicou tese de livre-docência em 1993, com o título Alegorias do subdesenvolvimento: Cinema Novo, Tropicalismo, Cinema Marginal.

 

Também foi professor-visitante na Universidade de Nova Iorque (1995), na Universidade de Iowa (1998) e na Université Paris III - Sorbonne Nouvelle (1999). Atualmente é coordenador do Centro de Estudos da Metrópole, centro de integração de pesquisadores de Cinema. Autor de livros indispensáveis para estudiosos do assunto: Olhar e a cena: Hollywood,melodrama, Cinema Novo, Nelson Rodrigues, Alegorias do subdesenvolvimento: Cinema Novo, tropicalismo, cinema marginal e Sertão Mar: Glauber Rocha e a estética da fome, entre outros.