Centro Cultural UFG recebe espetáculo Pitoresca

Evento

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: Centro Cultural UFG, Câmpus Colemar Natal e Silva - Avenida Universitária, número 1533, Setor Leste Universitário - Goiânia- Goiás

: 05 de Dezembro 2015 às 20:00

A companhia de Teatro Nú Escuro apresentará o espetáculo Pitoresca no próximo sábado, dia 05 de dezembro, às 20 horas no Centro Cultural UFG. A peça é indicada para maiores de 12 anos. A entrada é gratuita.

Pitoresca

“Pitoresca”

 O espetáculo, o 14º da companhia, tem patrocínio da Petrobras. A ideia já existia há anos. O trabalho árduo começou há meses. A maturidade veio no auge de quase duas décadas de existência. Tudo isso com o patrocínio da Petrobras que proporcionou

à Cia de Teatro Nu Escuro dar luz a seu 14º espetáculo: Pitoresca. Faltando um ano para completar 20 de vida, a Cia de Teatro Nu Escuro afirma sua existência com produções que refletem muitas sementes plantadas com suor de trabalho nessas décadas.

Conhecida e reconhecida em todo o Brasil, ela nunca viajou tanto, sem deixar seu pé bem fincado em chão goiano. O novo espetáculo faz parte da trilogia “Goyaz”. Um trabalho de investigação cênica proposta pelo Cia Nu Escuro, que tem como objetivo olhar de forma crítica e poética para a formação do estado de Goiás. Pitoresca, dirigido por Hélio Fróes, é a terceira peça dessa trilogia, que começou com Plural (2012) e depois Gato Negro (2013).

O espetáculo Pitoresca é atuado por Adriana Brito, Eliana Santos, Izabela Nascente, Lázaro Tuim e Liomar Veloso. A peça tem como alicerce os relatos históricos e diários de viagens de cientistas e artistas que passaram por Goiás e pelo Brasil, principalmente no século XIX. Neste novo espetáculo o grupo, maduro, trabalha diferentes técnicas narrativas e de linguagem para impactar o espectador. Ele deve ficar entre o espanto e o riso ao se deparar com a interpretação da companhia para tratar de relatos históricos para falar do Brasil atual. As estratégias são aquelas que a Companhia utiliza há anos e que estão cada vez mais aperfeiçoadas. “Foram anos de estudos e meses de montagens contando com diversos profissionais para dar o suporte aos atores e a equipe de criação. Aulas de corpo, viewpoints, canto, percussão, manipulação de bonecos foram a base para os atores e atrizes”, afirma Hélio.

 Crítica à história brasileira Pitoresca conta a trajetória de uma índia velha e grávida que observa a história do Brasil por mais de 400 anos. Ela presencia a formação das identidades brasileiras que foram construídas a partir dos olhares estrangeiros. Relatos de cientistas e artistas europeus, diário de um escravo africano, livros de viagens de piratas aventureiros que passaram pelo Brasil foram a inspiração para o texto. Para Hélio, eles “forjam um caleidoscópio quase psicodélico de olhares no alvorecer da globalização que escancaram as contradições do mundo moderno”, explica.

 O espetáculo propõe uma tensão entre os relatos históricos e as contradições do mundo atual.Uma provocação bem humorada sobre nossa própria história e sobre o Brasil. “E esta provocação esta no texto e na estética da peça, que busca surpreender o espectador a cada cena, valorizando a experiência sensorial do público, para isso a peça trás música ao vivo, bonecos, video mapping, cenas performáticas para criar um elo com a plateia”, adianta Hélio. Na estrada Para o diretor da peça, Hélio Froés, a Cia Nu Escuro está em um momento ímpar. Atualmente tem o patrocínio de manutenção de grupos e cias de teatro da Petrobras que iniciou no ano passado e vai até o final de 2016, quando circulará o Brasil com a peça. “Isso nos dá um fôlego para pesquisas estéticas que nunca tivemos antes. Além de podermos trabalhar com profissionais do porte de Julio Adrião e Duda Paiva. E já temos na agenda uma circulação desta nova montagem pelo Brasil em 2016!”, comemora Hélio.

 Além disso, o grupo também foi contemplado neste ano com o maior projeto de circulação das artes cênicas no Brasil, o Palco Giratório, do Sesc. “Isso vai nos permitir circular por 18 estados brasileiros em mais 40 cidades com dois espetáculos do grupo: Plural e O Cabra que Matou as Cabras”, afirma.

 

 

Ficha técnica:

Elenco: Adriana Brito, Eliana Santos, Izabela Nascente, Lázaro Tuim e Liomar Veloso.

Direção e Dramaturgia: Hélio Fróes

Colaboração na dramaturgia: Abilio Carrascal e Izabela Nascente.

Consultoria em encenação: Julio Adrião

Preparação Corporal e Coreografia: Luciana Caetano

Viewpoints: Fernanda Pimenta

Direção de Arte e cenografia: Benedito Ferreira

Assistente de Arte: Wilma Morais

Figurino: Rita Alves

Adereços e cenotécnia: Wagner Gonzalves

Iluminação: Junior de Oliveira

Bonecos: Izabela Nascente, Marcos Marrom, Francisco Guilherme

Máscaras: Marcos Lotufo

Orientação em manipulação de bonecos: Duda Paiva e Adriano Bittar

Músicas: Cristiane Perné, Hélio Fróes, Izabela Nascente e Rui Bordalo

Arranjos Percussivos: Abilio Carrascal

Narração off: Rui Bordalo

Direção de Vídeo: Benedito Ferreira

Produção de Vídeo: Maurélio Toscano e Uttara Arpana (Semáforo Audiovisual)

Projeção Mapeada: Lina Lopes

Desing Gráfico: Marcos Lotufo (Oficina Cultural Geppetto)

Assessoria de Imprensa: Nádia Junqueira.

Preparação Vocal: Patrícia Mello

Fotografias: Layza Vasconcelos (Oficina de Photos)

Documentação em Video: Andreia MIklos e Sérgio Valério (Fora da Lei)

Produção: Luana Otto e Bruno Garajau (Balaio Produções Culturais)

Assistentes de Produção: Valmir Filho, Danilo Viera Fernandes e Larissa Bueno

Produção Executiva: Marcelo Carneiro (Arte Brasil)

Coordenação do Projeto: Lázaro Tuim e Hélio Fróes