Espetáculo: Crianceiras... ou nossa infância inventada - apresentação do coletivo Terreiro da Infância

Evento

/e/3164-espetaculo-crianceiras-ou-nossa-infancia-inventada-apresentacao-do-coletivo-terreiro-da-infancia

: Teatro da EMAC

: 26 de Fevereiro 2013 às 21:00 a 01 de Novembro 2013 às 12:41

O Coletivo Terreiro da Infância, vinculado às disciplinas dos cursos de Graduação da Escola de Música e Artes Cênicas (EMAC) da UFG, apresenta, no próximo dia 27 de fevereiro, o espetáculo “Crianceiras... ou nossa infância inventada”. O espetáculo é resultado da disciplina Oficina do Espetáculo e parte de estudos da infância e criação coletiva incitada pela obra A terceira infância, do poeta Manoel de Barros.

 

Espetáculo: Crianceiras... ou nossa infância inventada

Data: 27/02 - quarta-feira
Horário: 19h
Local: Teatro da EMAC, câmpus II

 

FICHA TÉCNICA

 

DIREÇÃO GERAL/ DRAMATURGIA/ ORIENTAÇÃO ACADÊMICA
Natássia Garcia

 

ASSISTENTE DE CARACTERIZAÇÃO
Kárita Garcia

 

DRAMATURGIA(S)/ ATU(AÇÕES)
Ana Gracielle Cabral
Cleber Sanviê
Diana Deyse
Jéssica Winer
Marília Machado
Rannier Ribeiro
Raquel Rosa
Roger Thomas
Takaiúna Correa
Yasmin Ribeiro

 

PRODUÇÃO
O grupo

 

APOIO

 

EMAC-UFG

NEPIEC/ FE-UFG


RESUMO

 

 Nada há de mais prestante em nós senão a infância. O mundo começa ali.
 Manoel de Barros

 

Orientado pela professora e diretora Natássia Garcia, o Coletivo Terreiro da Infância é formado por jovens estudantes/artistas goianos. Desde fevereiro de 2012 o grupo – vinculado às disciplinas Oficina do Espetáculo I e II (Emac/UFG) – se propôs a estudar a obra do poeta pantaneiro Manoel de Barros (1916), mais especificamente A Terceira Infância. Com interesse em verticalizar a pesquisa sobre/com a infância, sugerimos um espetáculo composto das nossas memórias inventadas, porque como afirma Manoel “Tudo o que não invento é falso”. A ideia de elaboração de Crianceiras... ou nossa infância inventada surgiu a partir do interesse conjunto da direção e dos atores em trabalhar a infância, unindo suas próprias memórias e memórias do autor em questão. Sendo assim, impulsionados a entrarem em contato com o par ‘natureza/cultura’ criaram uma aproximação com maior intensidade da obra e do modo de vida do autor. Tendo em vista que a natureza é forte elemento na produção do escritor e nas experiências dos artistas do espetáculo. Em diversos contextos, Infante de origem grega, significa aquele que não se manifesta ainda; do latim, aquele que não fala, contudo, é aquele que anda, caminha... Entretanto, aos olhos do grupo, a criança tem voz e a infância é manifestação de inúmeras vozes! Por isso, por meio de um exercício com Experiências Estéticas, o coletivo buscou cavar o quintal de vestígios das crianças que foram/são. Neste sentido, os artistas se aproximaram da pesquisa de imagens, imaginação e memórias da infância, apropriando-se também do saber-sabor do conhecimento. De Constantin Stanislavski foram explorados principalmente os trabalhos com a imaginação e as ações físicas. Com contribuições de Walter Benjamin, pôde-se compreender um pouco mais sobre a memória, a experiência, o assombro e a infância. Com experimentações interartísticas o grupo almeja propor um convite ao espectador a escavar a poética da natureza e da cultura com o olhar da nossa infância; e do faz de conta e da teatralidade que perpassa as relações singulares e universais das infâncias que temos/tivemos, somos/fomos: “Então, tudo é faz de conta como antes?” Faz de conta que o menino é um tatu. Faz de conta que o menino é tu!