Show com Débora de Sá homenageia Carmem Miranda
Evento
/e/17855-show-com-debora-de-sa-homenageia-carmem-miranda: Centro Cultural UFG
: 25 de Agosto 2015 às 20:00
O Centro Cultural UFG apresenta nesta terça-feira (25/8) o show “ Balangandãs " com Débora di Sá, uma homenagem à Pequena Notável, Carmen Miranda. Baseado em pesquisas e seguindo a uma ordem cronológica, Débora, acompanhada pelo violonista Ney Couteiro e pelo percussionista Diego Amaral, apresenta os maiores sucessos desta grande artista, entre eles "O que que a baiana tem', "Disseram que voltei Americanizada", "Chica Chica Boom Chic"," Eu dei" , além das famosas marchinhas de carnaval, como "Balancê", "Taí", "Cai, Cai" e "Mamãe eu quero" e das canções juninas “Chegou a hora da fogueira” e “Isso é lá com Santo Antônio”. O espetáculo começa às 20h e os ingressos custam R$20 (inteira) e R$10 (meia).
O show é dividido em três partes: “O que que a baiana tem?” , representado pelo típico figurino de baiana, mostra as canções gravadas por Carmen antes da sua ida aos EUA. “South American Way” (figurino azul e branco) representa a fase em que Carmen vai para os EUA e se transforma em sucesso absoluto e a sua volta ao Brasil, quando é estigmatizada pela crítica brasileira. E por fim, “Aquarela do Brasil”, representado pelo figurino dourado, que marca a volta de Carmen aos EUA, onde permaneceu até a sua morte.
No livro Cancioneiro da Bahia, Caymmi explica que balangandãs são uma penca de objetos de devoção, em prata e ouro, usados pelas baianas autênticas, de "partido alto", nas grandes festas populares da Bahia. O show representa tudo isso. Um verdadeiro "balangandã" de canções consagradas por vários artistas renomados, entre eles a Pequena Notável Carmen Miranda.

Carmen Miranda
Carmen foi a primeira artista multimídia do Brasil. Talentosa, não só cantava, dançava e atuava, mas sabia, intuitivamente, transitar com desenvoltura pelo que viria a se tornar a indústria cultural.Transformou-se num ícone das massas, ao mesmo tempo criando e sendo criada por esse novo mundo do entretenimento que se desenhava.
Pioneira, foi a maior estrela do disco, do rádio, do cinema, dos teatros, da mídia, e dos cassinos brasileiros. Única no movimento das mãos e quadris e no revirar dos olhos verdes, estilizou a baiana, com badulaques, a boca pintada de vermelho, sempre sorridente e tão imitada, amada e parodiada em todos os cantos do mundo.
Ela eternizou os mais importantes compositores de seu tempo da música brasileira, de Lamartine Barbo a Ary Barroso, de Dorival Caymmi a Pixinguinha. Gostava de tango, mas investiu na gravação de marchinhas de carnaval e sambas, que tratava de cantar à sua maneira, muitas vezes trocando a letra das músicas, acrescentando uma bossa própria, um jeito de sublinhar as palavras com seus muitos erres vibrantes.