Performance multimídia “Deitar o Sal”

Evento

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: Centro Cultural UFG

: 11 de Outubro 2014

Apresentação única e inédita no CCUFG

 O Centro Cultural UFG recebe neste sábado, dia 11 de outubro, às 21h a apresentação a apresentação da performance “Deitar o sal”.

Com a vocação de comportar a criação artística da vanguarda contemporânea, o Centro Cultural UFG foi um dos primeiros espaços a abrigar as atividades do projeto de residências transestéticas – Conexão Samambaia. Por consequência, foi a sede dos estudos coreográficos coordenados pela bailarina e coreógrafa Sônia Mota com os bailarinos locais.

Conexão Samambaia é um projeto de Cultura e Extensão da Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás (Emac/UFG), realizado por meio da Lei Goyazes de Incentivo à Cultura, e apoio da Secretaria de Municipal de Cultura. Em sua terceira edição, sob coordenação do artista, professor e pesquisador Kleber Damaso e produção de Guilherme Wohlgemuth, o projeto Conexão Samambaia opta pelo formato de residências interartísticas como um investimento nos componentes dialógicos e relacionais da arte contemporânea. Uma aposta no encontro e na duração como agentes que potencializam a transformação e diversificação das ações artísticas e culturais.

Sobre a performance

“Deitar o Sal” é uma performance multimídia que surge do encontro de artistas de diferentes disciplinas. Tendo como matriz a dança contemporânea, criadores da Alemanha, Brasil e Uruguai, em residência promovida pelo projeto Conexão Samambaia na cidade de Goiânia, relacionaram-se intensamente entre os meses de setembro e outubro compartilhando inclusive o espaço no qual estavam hospedados, uma casa no Setor Sul da cidade. Assim todos os espaços foram catalisadores da criação coletiva deste espetáculo híbrido e expansivo em termos de linguagem, mas composto por meio de olhares minuciosos e atentos que se debruçaram sobre as paisagens e corporeidades locais.

Participam do projeto Sonia Mota, dançarina e coreógrafa brasileira residente em Colônia (Alemanha), que renovou o cenário da dança no Brasil nas décadas de 70 e 80. O coletivo Transforma radicado em Berlin, formado por Luke Bennett , Simon Krahl, Baris Hasselbach, de reconhecida trajetória no cenário do audiovisual na Europa. Os uruguaios Francisco Lapetina e Fernando Velázquez que formam a dupla FF, este último radicado em São Paulo há 17 anos e que recentemente realizou uma exposição individual na abertura do projeto Conexão Samambaia, no Museu de Arte Contemporânea de Goiás. O diretor de arte Benedito Ferreira e um coletivo de sete bailarinos formado pela portuguesa Andreia Dias, pelo B-Boy Jerry X e pelos goianos Guilherme Monteiro, Kleber Damaso, Luciana Caetano, Luciana Celestino e Nilo Martins.

O título da criação coletiva remete a ideia do sal como elemento transformador da matéria. Um banquete de imagens e sons produzidos por dispositivos tecnológicos diversos evidenciados em cena, conectam corpos, natureza e tecnologia. Diversas células coreográficas foram desenvolvidas a partir de vontades individuais e coletivas partindo da sugestão de Sônia aos bailarinos de concatenar o universo biológico e o tecnológico na elaboração do movimento.

Corpo sal

Corpo sal 1