Exposição - Ilustrar o Cerrado

Evento

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: Museu Antropológico

: 11 de Dezembro 2013

A exposição será aberta no dia 11 de dezembro, no Museu Antropológico da UFG

Ilustrações de plantas do Cerrado compõem exposição

Com 22 obras em aquarela e fotografias, Museu Antropológico propõe discussão sobre preservação ambiental

 

Ilustrações científicas da artista Geni Alexandria compõem a exposição Ilustrar o Cerrado, que será lançada nesta quarta-feira, dia 11 de dezembro, às 19h30, no Museu Antropológico da Universidade Federal de Goiás (UFG). Os 22 desenhos em aquarela, fotografias e amostras botânicas conduzem o visitante a uma reflexão sobre a preservação do bioma.

“Nesta ocupação artística e científica do museu com os desenhos botânicos exploramos nossa capacidade de ao mesmo tempo pensar distanciadamente e sentir-nos aderidos à natureza num movimento que nos direciona para o compromisso com a preservação”, explica a diretora do Museu Antropológico, Nei Clara de Lima, sobre a exposição que estará disponível para visitação durante os próximos seis meses.

Ilustrar o Cerrado dá continuidade ao projeto Ocupe o Museu, acolhendo iniciativas de artistas, grupos e escolas da comunidade para refletirem e debaterem temas da atualidade. “Tenho a oportunidade de levar o meu trabalho para dentro da universidade, porque ele existe justamente para isso, para a sociedade”, afirma Geni Alexandria.

A exposição é financiada pela Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), com apoio do Centro de Estudos Brasileiros da UFG. No primeiro semestre de 2014, está planejado um ciclo de palestras sobre patrimônio integral e preservação, também a ser realizado no Museu Antropológico.

 

A ilustradora

A ilustradora botânica Geni Alexandria é formada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e há 12 anos se dedica à pesquisa e plantio de espécies vegetais do Cerrado. Ao fotografar plantas e sementes para registro, ela começou a prestar atenção nos detalhes, texturas e cores.

Em 2006, começou a ilustrar e no ano seguinte recebeu prêmio da Fundação Margaret Mee – realizado em parceria com a Sociedade Botânica do Brasil e Escola Nacional de Botânica Tropical – no concurso Ilustração Botânica Philip Jenkins, com primeiro lugar na categoria cores. Já em 2009, publicou o livro Ilustrando o Cerrado.

Além da preservação ambiental, o livro aborda o desmatamento e destruição do bioma, em que busca inspiração para reproduzir em traços delicados exemplares da flora. A obra foi lançada no XII Festival de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica) com a exposição individual das obras no museu Casa de Cora Coralina, na cidade de Goiás.

Também em 2009, participou no Rio de Janeiro da exposição Margaret Mee 100 Anos de Vida e Obra e seu Legado: Os Novos Artistas Botânicos.  Dois anos depois, foi finalista do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, realizado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

 

Ilustrar o Cerrado