FEFD convida para espetáculo Ladainha
Evento
/e/14933-fefd-convida-para-espetaculo-ladainha: Diretório Central dos Estudantes (DCE) e Espaço Água de Menino - Residencial Antônio Barbosa
: 17 de Março 2018 às 18:00
A Faculdade de Educação Física e Dança (FEFD) convida toda a comunidade para assistir o espetáculo Ladainha, da professora Renata Lima. Com texto e direção da mulher negra que é professora da UFG, pesquisadora, artista e capoeirista, o espetáculo convida o público a mergulhar em uma história de reencontro com a ancestralidade afrobrasileira. O trabalho tem a importante participação da bonequeira Izabela Nascente que além de produzir os bonecos utilizados no espetáculo orientou o trabalho de manipulação do ator e atriz em cena e conta com a Produção Geral de Lorena Fonte.
Dia 17 de março será a estreia do espetáculo em Goiânia às 18h no DCE da UFG, no Setor Universitário, local de treino do grupo de capoeira Fundação Internacional de Capoeira Angola- FICA/GO. Já dia 22 de março às 19h a apresentação será no espaço Águas de Menino, localizado no Residencial Antônio Barbosa, na região norte de Goiânia. Este último, também abriga uma ação do Centro de Capoeira Angoleiro Sim Sinhô com uma proposta de prática e vivência de capoeira angola a partir de uma perspectiva de educação de fundo de quintal.
Entre gingas e mandingas envolvendo atriz, ator e público, a peça dá visibilidade à cultura, à mulher e homem negro, trazendo personagens importantes da história do Brasil, que podem ainda hoje não serem representados nos nossos livros didáticos, mas no espetáculo “Ladainha” eles são fundamentais: os baianos Maria Felipa de Oliveira, considerada uma heroína da luta pela independência da Bahia, e Samuel Querido de Deus, capoeirista eternizado por Jorge Amado.
O trabalho parte da experiência de Renata Lima com a capoeiragem e as músicas utilizadas no trabalho foram retiradas do cancioneiro da capoeira angola e conta ainda com ladainhas, canto tradicional da capoeira, autorais produzidas por Gabriela Balanguer e Leandro Medina.
Nesse sentido o projeto traz a potência da cultura popular para dialogar, no contexto urbano, com pessoas que historicamente são marginalizadas do acesso a bens culturais, mostrando a capoeira como resistência, e expressão da força da cultura negra.

