Oficina Meninos e Meninas: dá para fazer diferente?

Evento

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: Midiateca do Parque da Criança

: 15 de Fevereiro 2008 às 22:00 a 01 de Novembro 2013 às 12:40

A historiadora Giovanna dos Santos discute as relações estabelecidas entre homens e mulheres na sociedade durante a oficina Meninos e Meninas: dá para fazer diferente?, que será ministrada na sexta-feira, dia 16, às 14h, na Midiateca do Parque da Criança. A atividade integra o programa educativo-cultural da Casa da Cultura Digital, oferecido a escolas da rede pública municipal e a aprendizes do Programa Jovem Cidadão. A CCD conta com apoio da Fundação Pró-Cerrado, Espaço Quasar, Icumam, AMP Propaganda e zeroum comunicação.

Tomando como ponto de partida o conceito de gênero, a oficina tem como objetivo analisar como as relações entre os sexos são construídas socialmente, buscando conscientizar para situações de preconceito, discriminação, desigualdade e violência às quais às mulheres são submetidas. Segundo a historiadora, mestre pela UFG, a oficina é uma oportunidade de analisar circunstâncias nas quais a discriminação contra as mulheres não está explícita, mas manifesta-se em idéias, na linguagem, nas brincadeiras e no comportamento.

Para Giovanna dos Santos, engana-se quem pensa que a discussão está dirigida apenas ao sexo feminino. “Compreender que as características geralmente atribuídas às mulheres são construções sócio-culturais e não naturalizadas, ajuda na compreensão da própria identidade masculina, também carregada de preconceitos que muitas vezes causam constrangimentos e frustrações aos homens, que se vêem obrigados a corresponder aos papéis e expectativas da sociedade”, explica.

Para introduzir a discussão, a historiadora exibirá o curta-metragem Acorda Raimundo, acorda de Alfredo Alves. Produzido em 1991, o filme tem no elenco Eliane Giardini e Paulo Betti e conta com premiações nacionais e internacionais. “O filme permite um debate descontraído e instrutivo, ensinando a lidar com as diferenças entre homens e mulheres, buscando assim combater as discriminações, em busca de uma sociedade mais igualitária”, comenta Giovanna.

Animação

A programação da Casa da Cultura Digital segue em fevereiro dedicada à animação produzida em Goiás. A exibição de cinco curtas-metragens de animação está programada para o dia 15, na Mostra Anima Pequi. No dia 22, é a vez da Tigre Filmes, criada por 3 pré-adolescentes, mostrar numa oficina a metodologia de trabalho, com baixa tecnologia, desenvolvida por eles para a produção de curtas de animação em stop-motion. A jornalista e produtora cultural Márcia Deretti compartilha, no dia 29, a experiência na coordenação do projeto Sesinho: é tempo de aprender, desenvolvido pelo estúdio Otto Desenhos Animados, em Porto Alegre/RS.

Mais informações: (62) 3515 1258 (Nina Rosa) – www.ccd.org.br

zeroum comunicação (Larissa Mundim – 9968 1658)