UFG recebe livro do planejamento do Câmpus Samambaia
O professor emérito da Universidade Federal Goiás, Irineu Borges do Nascimento, da Escola de Engenharia Civil, visitou a UFG na manhã do dia 20 de novembro para entregar livro de planejamento do Câmpus II da universidade, o qual foi incumbido de realizar, na década de 70, pelo então reitor Farnese Dias Maciel Neto. O vice-reitor da UFG, Benedito Ferreira Marques o recebeu, no gabinete da reitoria, acompanhado de chefes de gabinete e assessores, para receber oficialmente o documento.
Irineu Borges do Nascimento, na época diretor do escritório técnico administrativo da UFG, estudou câmpus de universidades do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, México, Nigéria e Londres. O professor lembrou que quando recebeu a atribuição de planejar o Câmpus II, o terreno tinha forma de “L”. Depois, sugeriu ao reitor a compra de mais uma área para regularizar o espaço. Então, ele começou o trabalho com dinheiro de reserva que a universidade dispunha.
Logo depois, começou a busca por recursos junto ao Ministério da Educação. À época, o ministro Jarbas Passarinho, apregoava a idéia da construção dos campi das universidades, portanto, Irineu argumentava que estava atendendo a um chamamento de Jarbas. “O futuro da UFG está nas mãos de vossa excelência”, afirmou Irineu ao ministro.
O professor Irineu explicou que havia uma filosofia implícita ao planejamento: a idéia da integração. “O propósito era fazer no câmpus a integração da universidade, com o centro de convivência, a biblioteca central, a área coberta entre as unidades”, explicou. Segundo ele, o câmpus da Praça Universitária ficou muito aberto, e a universidade deve ter os canais próprios de comunicação com a comunidade: “Aconselhei o Farnese na construção do câmpus porque na praça não havia integração entre as unidades, elas não sabiam umas das outras, e o Colemar já tinha a idéia do câmpus”, lembrou Irineu Borges.
Irineu destacou que os seus sucessores parecem estar seguindo a filosofia do câmpus: “Tomara que tenhamos aqui no futuro a universidade integrada que queremos”. Benedito Ferreira Marques afirmou que este é um documento histórico valiosíssimo e que será analisado o seu devido fim. “Este livro não tem só planos e gráficos. Tem uma filosofia embutida. Além disso, foi um trabalho de muito fôlego, feito com amor”, elogiou o vice-reitor da UFG.
Fonte: ASCOM/UFG
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