Sessão de autógrafos na UFG celebra lançamento de livro
O fotojornalista Hélio de Oliveira esteve, hoje pela manhã, na Reitoria da Universidade Federal de Goiás para uma sessão de autógrafos do seu livro recentemente lançado, Eu vi Goiânia crescer. O vice-reitor da UFG, professor Benedito Ferreira Marques, recebeu o fotógrafo e ressaltou a importância do livro. “Nós temos que louvar essa iniciativa porque ela agrega valores para a cultura de Goiás por meio das fotos. Um livro que traz fotografias mostrando a evolução de Goiânia tem uma importância extraordinária para quem sabe o valor que tem o resgate da história”, defende o vice-reitor.
O projeto do livro é uma parceria entre o pai, Hélio de Oliveira, e o filho, que possui o mesmo nome. Há treze anos, Hélio de Oliveira Filho digitalizou e catalogou o acervo fotográfico. A partir de 2007, elaborou o projeto do livro e, com a ajuda da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, conseguiu lançar a obra este ano. Segundo Hélio, seu pai foi o único fotógrafo que registrou o dia da assinatura do decreto de criação da UFG, quando JK esteve aqui em 08 de dezembro de 1962. “Nós temos uma série de fotos alusivas a esse acontecimento. Futuramente, poderemos usá-las quando produzirmos livros temáticos”, explica Hélio, que seguiu a mesma carreira do pai.
Hélio de Oliveira veio para Goiânia em 1935. Segundo ele, o Palácio das Esmeraldas ainda estava em construção e havia apenas algumas casas pela cidade. Em 1950, ele começou a fotografar Goiânia por meio dos trabalhos que realizou em jornais e a serviço do estado. Hélio se surpreendeu com o rápido desenvolvimento da capital, projetada para abrigar apenas 50 mil habitantes. Foi o fotógrafo oficial dos governos de Pedro Ludovico Teixeira, José Ludovico de Almeida, José Feliciano Ferreira, Mauro Borges, interventor Meira Matos, Marechal Ribas Júnior e Otávio Lage de Siqueira. Além disso, trabalhou na área de comunicação de Goiás até o primeiro mandato do governador Marconi Perillo, quando se aposentou depois de 40 anos de serviços prestados.
Essa obra é apenas o primeiro volume de uma série de quatro livros. O segundo e o terceiro títulos contarão com fotografias das décadas de 50, 60, 70 e 80. O último volume virá com uma novidade. “Nós vamos pegar uma fotografia antiga e fazer uma fotografia atual no mesmo ângulo para fazermos uma comparação”, explica Hélio de Oliveira. Com o lançamento do livro, o fotógrafo, acostumado a se ver atrás das lentes, conta que, apesar de se sentir encabulado por agora ser o alvo de outros fotógrafos, está muito feliz com as homenagens. “Estou com praticamente 80 anos e é muito bom receber esse carinho ainda em vida, homenagem depois de morto não dá, porque aí a gente não vê nada, né?”, conclui Hélio, entre sorrisos.

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Fonte: Ascom/UFG
Categorias: História