Nação Zumbi agita a Calourada e marca a estreia musical do Centro de Eventos
A noite de sábado, 14, foi diferente para a vida no Câmpus Samambaia. O encerramento da Calourada Unificada 2009 movimentou o local, que recebeu cerca de 3.200 pessoas com o mesmo objetivo: assistir ao show da banda pernambucana Nação Zumbi. O evento foi organizado pelo DCE – UFG (Diretório Central dos Estudantes) e apoiado pela Reitoria da universidade. Além de fechar a Calourada, a apresentação da banda marcou a estreia do Centro de Cultura e Eventos Professor Ricardo Bufáiçail como espaço para shows.
As apresentações começaram com os grupos Coró de Pau, que possuem sonoridade influenciada pela cultura popular, e o Kabiotó, um misto entre MPB e rock. Segundo Júnio Lamarca, vocalista e violonista do Kabiotó, para eles foi uma honra abrir o show da Nação Zumbi, já que o grupo possui influências dos pernambucanos.
A Nação Zumbi subiu ao palco por volta das 22h30 e tocou os sucessos já consagrados e músicas do mais recente álbum da banda, Fome de Tudo. De acordo com Jorge du Peixe, vocalista da Nação, o álbum trata da problemática da fome, nos seus mais variados sentidos. “Essa fome fora do normal, fora do comum, que existe no planeta hoje em dia”, afirmou Jorge.
Enquanto a banda mostrava toda a atitude no palco, o público em sincronia com o ritmo manguebeat, dançava e cantava em coro as canções. Para o DCE – UFG os objetivos do evento foram alcançados. “Uma das bandeiras do DCE é democratizar o acesso à cultura e promover a cultura Popular. Trazer o Nação Zumbi e os grupos Coró de Pau e Kabiotó a R$ 10,00 para os estudantes foi pensando nessa democratização”, opinou a integrante do diretório, Lis Carolinne.
A pró-reitora de Graduação, Sandramara Matias, estava presente no evento e contou que a Reitoria ainda está em fase de fechamento das normas de utilização do Centro de Eventos. Mas garantiu que a prioridade é para atividades acadêmicas e culturais da UFG. O músico Júnio Lamarca comentou que o espaço universitário é muito importante para a divulgação do trabalho em música alternativa, já que é o público com o qual os músicos do Kabiotó se identificam.
O vocalista da Nação Zumbi, Jorge du Peixe, também em sintonia com essa visão, explicou que os universitários se interessam por estilos musicais diferenciados e por isso a importância da abertura de ambientes em festivais independentes e dentro das universidades. “São vitrines maiores, pessoas que estão chegando agora e gente bem interessante também que fazem parte desses festivais independentes e tem muito disso em Calourada. Estou em casa”, comentou Jorge du Peixe.
Fonte: Ascom/UFG
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