MEC promete R$1,5 bilhão para 2008
O Ministério da Educação (MEC) anunciou no dia 12, um investimento adicional de R$ 1,5 bilhão no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Educação, em 2008 com 20 iniciativas para melhorar o ensino médio e superior. O investimento será aplicado em medidas que beneficiam desde crianças em creches até doutores. As ações complementam o PAC da Educação lançado em abril pelo presidente Lula. Parte dessas medidas já tinham sido anunciadas e dependem da aprovação do projeto de lei enviado ao Congresso.
Além do dinheiro financiar a oferta de merenda e transporte nas escolas de ensino médio, expandir o ensino técnico, comprar computadores, auxíliar para a moradia e a alimentação de universitários, ele ainda está destinado para a criação do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência. Alunos de cursos de licenciatura, especialmente nas áreas de química, física, biologia e matemática, receberão para participar de projetos de ensino e didática, nos mesmos moldes dos bolsistas de iniciação científica.
Para o governo, é uma maneira de incentivar o interesse pela licenciatura nessas áreas, onde hoje há um déficit de cerca de 250 mil docentes. A previsão é de 20 mil bolsas, a um custo anual de R$ 70 milhões. Dez mil bolsas terão duração de um ano e o restante, de um semestre. Uma outra iniciativa lançada pelo ministério, prevê o emprego de mais R$ 500 milhões por ano no Programa Dinheiro Direto na Escola, que deixa a cargo do diretor a solução de pequenos problemas, como reformas e compra de material.
Mestrandos e doutorandos, que já têm bolsas da Capes e do CNPq, serão selecionados para trabalhar na Universidade Aberta do Brasil, que oferece cursos de graduação à distância. Eles receberão de R$ 600 a R$ 900 ao mês. Até 1.500 doutores em início de carreira que se engajarem em projetos de pesquisa com empresas de tecnologia receberão bolsas de R$ 3,3 mil e R$ 12 mil para compra de material.
A Caixa Econômica Federal deverá contratar ainda, como estagiários, 3 mil estudantes atendidos pelo programa Universidade para Todos (ProUni), criado para atender alunos de baixa renda.
Fonte: Assessoria de comunicação da UFG