Colóquio Interamericano de Educação em Direitos Humanos ocorre pela primeira vez no Brasil

A UFG e a Universidade de Quilmes, da Argentina, realizam a quinta edição do evento, sediada em Goiânia

 Texto: Erneilton Lacerda

Fotos: Carlos Soares

 

“Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos.” Essa frase deu o tom para a abertura do V Colóquio Interamericano de Educação em Direitos Humanos, na noite desta quarta-feira (12/09). O evento está sendo realizado pela primeira vez no Brasil e irá até o dia 13/09. Goiânia foi escolhida como cidade-sede. A realização é uma parceria da Universidade Federal de Goiás (UFG) e a Universidade de Quilmes, da Argentina. Com o auditório da Faculdade de Educação lotado, a abertura do colóquio recebeu autoridades municipais, estaduais e nacionais em educação e direitos humanos.

Auditório da Faculdade de Educação lotado na abertura do evento

A ministra chefe da Secretaria dos Direitos Humanos, Maria do Rosário Nunes, destacou que a UFG “abraçou os direitos humanos, tornando-o um tema de seu cotidiano”. “O Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos (CNEDH) completa este ano dez anos de existência, realizando um trabalho importantíssimo para a educação brasileira, ao fazê-la transformadora e que produz diálogo.” Ademais, Maria do Rosário Nunes disse que os direitos humanos representam uma bandeira emancipatória essencial para os povos. “Esta bandeira precisa estar nas mãos de todos os brasileiros e é a educação que possibilita o acesso real a todos os direitos”, finalizou.

Ministra chefe da Secretaria dos Direitos Humanos, Maria do Rosário Nunes

Ao citar a frase que abre este texto, a coordenadora da Rede Interamericana de Educação em Direitos Humanos, a argentina Mónica Fernández, lembrou que também está sendo realizada em Goiânia a quarta edição do Pensar em Direitos Humanos. “Mais do que somente falar em educação e direitos humanos, essa será uma oportunidade para pensar e refletir em direitos humanos.”

Coordenadora da Rede Interamericana de Educação em Direitos Humanos, argentina Mónica Fernández

Para o vice-reitor da UFG, Eriberto Francisco Bevilaqua Marin, a maior política social que um governo pode ter é a educação. Referindo-se à sanção da lei que destina 75% dos royalties do petróleo e do pré-sal para a educação, o vice-reitor indicou que isso pode tornar ainda mais efetivo o resgate pelo qual passa a universidade pública brasileira atualmente.

Vice-reitor da UFG, Eriberto Francisco Bevilaqua Marin

 

Fonte: Ascom/UFG