Educação ambiental auxilia na prevenção da dengue

Palestra da SBPC Jovem apresentou a relação entre o crescimento do número de casos da doença e o nível de informações que as pessoas tinham em relação a doença

O aluno da Instituto Federal de Goiás (IFG), Fabrício Rodrigues, apresentou na manhã desta terça-feira, 12, na SBPC Jovem, uma pesquisa realizada no município de Inhumas sobre a relação entre a educação ambiental e o combate à dengue. Foi realizado um mapeamento dos bairros da cidade para saber onde ocorreu o maior número de casos de dengue e os locais onde a ocorrência foi menor.

Após isso, foi feito um questionário com as pessoas desses bairros para descobrir as informações que elas tinham sobre a doença e como previni-la. Os resultados apresentados foram de que o número maior de casos de dengue foi registrado nos locais onde a população não tinha muito conhecimento sobre a doença.

A pesquisa originou uma parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e de Educação para alertar a população não só por meio de campanhas, mas também com palestras educativas sobre o clico de vida do mosquito transmissor da dengue, as formas de prevenção (não deixar acumular água em recipientes e lavá-los com escova e sabão, jogar lixo em locais adequados etc). Além disso, o trabalho do estudante lembra que o desmatamento e o esgotamento dos recursos naturais propicia o aumento do número de insetos na cidade.

O estado de Goiás não está na lista de regiões que podem sofrer epidemia de dengue no próximo verão, porém, os cuidados devem ser mantidos já que os ovos do mosquito sobrevivem até um ano e meio sem água. Além disso, a dengue é uma doença que pode evoluir para outros três estágios mais graves, como a dengue hemorrágica. A conscientização e prevenção são apontadas pelo estudo como as melhores armas para continuar a evitá-la.

 

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Fonte: Ascom/UFG

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