SBPC promove discussão sobre Sistema Único de Saúde (SUS)
No dia 12 de julho, ocorreu a mesa-redonda ”O SUS é de todos nós – Acesso e qualidade dos serviços de saúde”. O debate foi no Auditório do Instituto de Ciências Biológicas I e teve mediação de Luiz Augusto Facchini, presidente da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (ABRASCO). Participaram o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégico do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, o secretário Estadual de Saúde, Antônio Faleiros, e o secretário Municipal da Saúde, Elias Rassi Neto.
Facchini deu início ao debate posicionando a ABRASCO como uma instituição que defende uma saúde inclusiva e lembrando o fato de que o Brasil é a 13º economia mundial em produção científica. Concordando com o que foi dito, Carlos Gadelha acrescentou que o Brasil ainda tem muito o que avançar em pesquisas e desenvolvimento voltados para a área de saúde.
Elias Rassi Neto e Antonio Faleiros discutiram a saúde em âmbitos estaduais e municipais. O secretário Municipal da Saúde lembrou principalmente o fato de Goiânia ser o principal pólo de atendimento do SUS no Centro-Oeste, recebendo pessoas de todos os estados do país. Já o secretario Estadual, Antônio Faleiros reconheceu alguns problemas da área de saúde em Goiás, que vem enfrentando uma falta de estímulos muito grande para levar a tecnologia e funcionários ao interior do estado.
O debate mostrou a importância e o impacto que a política pública representa na vida das pessoas. De acordo com Carlos Gadelha, a saúde é um dos elementos mais constitutivos para uma sociedade igualitária. “O grande desafio nosso é lutar pela saúde como uma das áreas centrais no novo modelo de desenvolvimento do país. [...] A saúde tem que ser uma área central pela sua dimensão de cidadania, dimensão econômica e pela sua dimensão de sociedade do conhecimento”, afirmou Gadelha.
Carlos Gadelha, que compareceu como representante do Ministério da Saúde, explicou também porque o ministro da Saúde não pôde comparecer ao evento. Alexandre Padilha está na China discutindo o papel dos países da BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) na nova ordem mundial.
Logo após as considerações dos palestrantes foi aberto espaço para as perguntas da platéia. Oito pessoas se pronunciaram e delas, seis tocaram na questão da privatização da saúde pública em Goiás.
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Fonte: Ascom/UFG
Categorias: Saúde