Quarenta anos do Museu Antropológico

Gilmara Roberto

Na última sexta-feira (24/09) o Museu Antropológico da UFG realizou evento em comemoração a seus 40 anos, em parceria com a Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em Goiás. O evento homenageou figuras que contribuíram diretamente para o estabelecimento do museu como importante instituição de pesquisa e conservação de culturas. Na ocasião, foi realizada uma edição do Café com Prosa (evento tradicional do IPHAN) com a participação dos Karajá – povo indígena que tem marcado a trajetória e os estudos do museu.

A diretora do museu, Nei Clara de Lima, destacou que a celebração dos 40 anos do museu, fundado em 5 de setembro de 1970, é uma data especial por dois motivos: por notabilizar todo o conhecimento que as atividades do museu vêm produzindo; e por legitimar o estabelecimento do Museu Antropológico como uma instituição capaz de trabalhar com o conhecimento de forma interdisciplinar, articulando-se com diversos grupos sociais, em especial, o povo Karajá.

A superintendente do IPHAN em Goiás, Salma Saddi Waress de Paiva, falou sobre a importância do trabalho  feito pelo museu em parceria com a instituição para a qual trabalha. “História não se separa de antropologia”, destacou Salma de Paiva. A parceria IPHAN-Museu Antropológico se dá, especialmente, no desenvolvimento de duas atividades: a busca pelo registro das bonecas Karajá – chamadas ritxòkò – como Patrimônio Cultural do Brasil e a pesquisa que pretende a sistematização do Patrimônio Cultural Imaterial do estado de Goiás.

Foram homenageadas cerca de 20 personalidades, entre professores e funcionários do museu, que contribuíram para o desenvolvimento da instituição ao longo dos anos. Estiveram presentes ainda a pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação da UFG, Divina das Dores de Paula Cardoso, e o reitor da UFG, Edward Madureira Brasil.