Fórum sobre câncer de mama apresenta ações e inciativas para prevenção da doença
O evento fez parte da programação do Goiânia Breast Cancer Symposium 2015
Texto: Lorena Sousa
Fotos: Caroline Almeida
Na última quinta-feira, 15/05, foi realizado o V Fórum Multidisciplinar sobre Câncer de Mama. O evento ocorreu no prédio do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) como parte da programação do Goiânia Breast Cancer Symposium - GBCS 2015, uma realização do Programa de Mastologia do Hospital das Clínicas (HC) da UFG e da Associação dos Portadores do Câncer de Mama (APCAM). O encontro reuniu autoridades em câncer de mama e profissionais da área das redes estadual e municipal de saúde para discutirem ações, atualizações e novidades sobre o tema. Estudantes e população em geral participaram do forúm.
A professora do Programa de Mastologia do HC, Rosemar Macedo Sousa Rahal, explicou o objetivo da realização do evento: “Eu espero que nós possamos contribuir com vocês e que todos que estão aqui possam ser multiplicadores das informações que serão repassadas”, falou.
Autoridades em câncer de mama e profissionais da área das redes estadual e municipal de saúde apresentaram ações para auxiliar na prevenção contra a doenças
Palestras
O diretor executivo do Instituto Avon, Lírio Cipriani, deu início às palestras como o tema Transformar ideias em ações para mudar a história do câncer de mama, em que ele expôs as iniciativas do Instituto para disseminar informações que atuem em benefício das mulheres.
Logo em seguida, o médico José Cláudio Casali da Rocha, especialista em Oncogenética que atua no Paraná falou sobre a importância do mapeamento genético como medida de prevenção ao câncer de mama. O médico ilustrou sua palestra com o caso de Angelina Jolie, atriz que em 2013 optou pela retirada dos seios ao descobrir predisposição genética para a doença.
Segundo o médico, é importante observar a incidência de casos de câncer de mama em um mesmo lado da família, pois o risco das mulheres com esse histórico familiar desenvolverem a doença são maiores. “Pacientes de alto risco são pessoas que nascem com traço de pré-disposição”, disse Casali. No entanto, o programa de rastreio genético ainda não existe no Sistema Único de Saúde.
A terceira palestra do dia trouxe Cléia Vilela Girardi, do Hospital de Barretos, com o tema Mamógrafo móvel é a melhor saída para resolver os problemas do rastreamento do câncer de mama? A enfermeira apresentou a estratégia adotada pelo Hospital de levar unidades móveis até as mulheres para que a mamografia seja realizada de uma forma mais cômoda, já que o exame acontece com hora marcada e em um local próximo à casa das pacientes.
Ao final do primeiro ciclo de palestras, foi organizada uma mesa composta pela professora e médica Rosemar Macedo Sousa Rahal, pela enfermeira Cléia Girardi, pelos médicos Carlos Alberto Ruiz, Márcio Marcolino e Cláudio Gonzaga Amorim, da Secretaria Estadual de Saúde. O público pôde fazer perguntas sobre o tema e esclarecer suas dúvidas.
Estudantes e população em geral fizeram perguntas e esclareceram suas dúvidas sobre o assunto
Fonte: Ascom UFG
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