Reitoria e Pró-Reitorias se reúnem com membros da Embaixada dos EUA

Levantamento de futuras parcerias entre as duas instituições marcam tom de encontro virtual

 

Augusto César

Representantes da Reitoria e de diversas Pró-Reitorias da Universidade Federal de Goiás (UFG) se reuniram na tarde da quarta-feira, 24, com integrantes da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil. O encontro virtual foi marcado pela apresentação de ideias para futuras parcerias entre a universidade e a embaixada estadunidense.

O reitor da UFG, Edward Madureira, comentou sobre a relevância do contato com a embaixada para a expansão da instituição para outros países. "Nós estamos buscando novas parcerias, novos contatos e é muito bem-vinda essa aproximação com a embaixada. Com este encontro, nós estamos iniciando uma nova etapa no processo de internacionalização da UFG”.

O secretário de Relações Internacionais da UFG, Francisco Figueiredo, ressaltou o que foi dito pelo reitor, afirmando também que a instituição de ensino superior está trabalhando em diversas frentes para expandir esses contatos internacionais.

O secretário citou diferentes parcerias da UFG com outros países, incluindo universidades americanas para intercâmbio de conhecimentos e o Instituto Confúcio da UFG, único a oferecer cursos de chinês e medicina chinesa na América Latina. Francisco também destacou a possibilidade de oferecer um curso para aprimorar a qualificação da escrita acadêmica em inglês, com parceria da embaixada dos Estados Unidos, para ampliar ainda mais a publicação de artigos da UFG mundo afora.

O conselheiro para Imprensa, Educação e Cultura da embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Jake Jacanin, explicou que o ensino da língua inglesa, assim como o intercâmbio entre alunos e professores entre os dois países, é uma das prioridades da embaixada, citando inclusive exemplos de experiências de intercâmbio com a própria UFG. “A cooperação bilateral com a educação é uma das prioridades da embaixada americana no Brasil”, enfatizou o conselheiro.

A pró-reitora Adjunta de Pós-Graduação, Maria Márcia Bachion, ressaltou o histórico da UFG de parcerias com programas de intercâmbio internacionais e comentou sobre a possibilidade de tornar ainda mais rica a produção científica na UFG e aproximar a troca de experiências entre a cultura dos dois países.

Cortes na educação

Edward também fez críticas ao descaso do Governo Federal com as instituições de ensino superior, em um momento em que as mesmas se fazem ainda mais importantes para o País, em um momento de pandemia.

“Nós tivemos a felicidade de inaugurar um hospital novo [o Hospital das Clínicas da UFG], um dos hospitais mais modernos do país e colocamos completamente a disposição para o tratamento de covid-19, que virou uma referência para isso. Mas tudo isso está sendo ameaçado por 5 anos de orçamento congelado e corte de quase 20% no orçamento deste ano para as instituições federais. Se não conseguirmos reverter esse quadro, nós temos nosso funcionamento ameaçado por falta de recursos para o dia-a-dia das universidades. Isso será uma tragédia, em vários sentidos, para o país”, lamentou o reitor.

Contudo, Edward destacou que, mesmo com o momento difícil pelo qual as instituições de ensino passam, o espírito da universidade se mantém acesso e este desafio é uma motivação para continuar seus esforços. "Se o governo nos ajudar, ótimo. Se não nos ajudar, a gente avança, mesmo sem ele”, finalizou.

Fonte: Secom UFG

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