Instituto de Química ganhará novo laboratório de pesquisa
Estimativa é que a obra seja concluída até o final de dezembro de 2016
Fotos: Divulgação
Desde o início de setembro está sendo construído ao lado do bloco II do Instituto de Química (IQ), no Câmpus Samambaia, o prédio que será destinado ao Laboratório de Microfluídica e Eletroforese do Instituto de Química da UFG. O novo laboratório terá área total de 141,34 metros quadrados e a obra, com valor total de aproximadamente R$ 470 mil, é fruto do investimento do Prêmio Finep de Inovação de 2013, recebido pelo grupo de pesquisa coordenado pelo professor do IQ, Wendell Coltro, e apoio financeiro complementar da UFG. A estimativa é que a obra seja concluída até o final de dezembro de 2016.
Com o novo espaço, o grupo de pesquisa dará continuidade à consolidação da “microfluídica” na região Centro-Oeste bem como na expansão das colaborações nacionais e internacionais já existentes. O grupo faz parte do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Bioanalítica (INCTBio), coordenado pelo professor da Unicamp, Lauro T. Kubota e também de uma rede de pesquisa relacionada à Química Forense, que inclui pesquisadores dos Institutos de Química da Universidade de São Paulo, Thiago Paixão, e da Universidade Federal de Uberlândia, Eduardo M. Richter e Rodrigo A. A. Munõz, bem como da Unidade Técnico-Científica da Polícia Federal de Uberlândia.
A construção do novo laboratório visa proporcionar melhores condições em termo de infraestrutura para um grupo de pesquisa formado por aproximadamente 30 pesquisadores, incluindo estudantes de graduação, pós-graduação, jovens doutores, técnicos e demais colaboradores. O grupo de pesquisa atua no desenvolvimento de sistemas analíticos miniaturizados com características portáteis e, eventualmente, descartáveis para análises químicas e biológicas com consumo extremamente reduzido de amostras. Recentes aplicações têm demonstrado com sucesso o uso de dispositivos de papel e toner para diagnósticos clínicos rápidos, identificação de adulterações em bebidas alcoólicas e lácteas, determinação do intervalo de “pós-morte”, dentre outras. O grupo também desenvolve sensores descartáveis, dispositivos para eletroforese e estruturas microfluídicas projetadas com uma impressora 3D.

Obra é fruto do investimento do Prêmio Finep de Inovação de 2013
Fonte: IQ/UFG