Doutoranda da UFG selecionada pela UNIGE

Halline Mariana Silva é professora do Câmpus Jataí
Em função de parceria estabelecida entre o Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras (GCUB) e a Universidade de Genebra (UNIGE), a equipe de pesquisa Dimensões Internacionais da Educação (EPDIE), selecionou Halline Mariana S. Silva, professora do Câmpus Jataí, Universidade Federal de Goiás, para realizar doutorado sanduíche em Educação, por um período de seis meses a um ano, a partir de março de 2011.


A equipe de pesquisa Dimensões Internacionais da Educação (EPDIE) desenvolve duas principais áreas de pesquisa:
(a) Comparação das tendências internacionais em matéria de políticas educativas: Estimulados pela globalização, pela mobilidade internacional de idéias e pessoas, as tendências internacionais se evidenciam em matéria de políticas educacionais. As pesquisas realizadas atualmente sobre este eixo tratam de diversos temas. Em primeiro lugar, são abordadas a problemática da gestão da diversidade cultural e linguística nos diferentes sistemas escolares de um ponto de vista comparativo. O papel da juventude na escola, em meio urbano multicultural e os processos de formação de suas identidades, será objeto de uma atenção especial. Em segundo lugar, há o interesse nas convergências e nas divergências em matéria de formação de professores no plano internacional. Os modelos de profissionalização e de formação propostas pelos organismos internacionais e suas retraduções nacionais serão analisadas.

(b) Análise do papel da cooperação internacional no desenvolvimento da educação e das transformações da forma escolar nos países do Sul: Reduzir as desigualdades entre países e regiões no mundo parece ser um objetivo prioritário das políticas educativas nacionais e internacionais. Para atingir este objetivo, o papel da cooperação e das organizações internacionais é frequentemente invocado. Os pesquisadores que trabalham no quadro deste eixo realizam pesquisas de campo nas diferentes regiões dos países do Sul (África, América Latina, Ásia) e se engajam em estreitas parcerias com instituições universitárias preocupadas com esta problemática, mas também com as organizações internacionais, tais como UNESCO. Além disso, os pesquisadores da equipe examinam as alternativas possíveis para a forma escolar dominante. Essas alternativas podem ser ligados à diferentes escolas, à aprendizagem informal (não formal), à aprendizagem culturalmente apropriada ou ao que podemos chamar de pedagogias do Sul. Serão explorados igualmente os modelos da educação básica culturalmente adaptados às comunidades locais e aos povos indígenas.

Fonte: CAJ/UFG