Exposição Virtual: Com os pés plantados nas nuvens

O Centro Cultural UFG em apoio ao Âmbar- grupo de pesquisa de práticas  artísticas da Faculdade de Artes Visuais da UFG, buscando ampliar o leque de  possibilidades de atuação a partir do entendimento que os espaços expositivos  das instituições de ensino público, são espaços que priorizam ações voltadas ao  ensino, pesquisa, extensão que proporcionam interações e múltiplos diálogos  comprometidos com a pesquisa em arte, tônica deste espaço cultural, neste  momento onde as plataformas virtuais ressignificam e criam possibilidades de  acesso à arte, e as inúmeras possibilidades que estas mídias digitais apresentam  para estes espaços, que no momento atual, torna-se significativo nas mediações  e interações junto ao público, apresenta Live de abertura da Mostra expositiva  virtual: Com os pés plantados nas nuvens, do Âmbar - Grupo de pesquisa em  Práticas Artísticas da Faculdade de Artes Visuais da UFG. 

A Live oficial de lançamento da Mostra expositiva será realizada pelo canal oficial  YouTube da UFG no dia 29 de Outubro de 2021 às 17:30h. Link:  https://www.youtube.com/c/UFGOficial 

A equipe de Ação Educativa do CCUFG preparou junto aos artistas do Âmbar,  um Projeto Educativo que será disponibilizado à educadores e ao público em  geral disponibilizado no nosso site pelo link: https://centrocultural.ufg.br/ 

“ÂMBAR: Grupo de Pesquisa em Práticas Artísticas é formado por professores da  Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás com os objetivos de  desenvolver e aproximar ações de ensino, pesquisa e extensão. Neste sentido, busca dar  visibilidade às produções de seus membros, tanto no âmbito acadêmico, quanto nos  vários espaços do circuito de arte. Assim, a exposição "Com os pés plantados nas  nuvens", a primeira do grupo, realizada no Centro Cultural da UFG, tem como intuito - além de mostrar a produção artística de seus integrantes - tornar-se um lugar de 

encontro entre pesquisadores, estudantes e comunidade, oferecendo conhecimentos  acerca da produção artística contemporânea. 

Para a presente ação, o grupo, que vem se reunindo há pouco mais de um ano,  pensou em uma proposta on-line de exibição do processo criativo, levando em  consideração o termo “âmbar” em seu sentido ampliado, metafórico, temporal e único,  isto é, ligado à luz e à cor do pôr-do-sol de Goiás, à resina extraída de árvores, com a  qual se fazem pinturas, gravuras, além de servir a receitas da medicina popular, como  fazem os quilombolas, na Chapada dos Veadeiros. 

Assim, da variada possibilidade do uso da seiva e do âmbar enquanto cor,  nasceram uma gama de possibilidades artísticas que foram pensadas e trabalhadas em  técnicas e materiais diversos a partir da prática pessoal de cada um dos membros do  grupo. Essa diversidade, representada por obras que vão do vídeo ao desenho, da  fotografia à performance, do texto à escultura, é ancorada, porém, em um compromisso  generoso entre o grupo, resultando em uma soma que fortalece cada um de seus  membros. 

Por fim, a escolha do título da exposição faz jus tanto aos tempos em que  vivemos, porque estamos sempre prestes a cair, quanto ao ser nefelibata que é o artista,  às vezes mais próximo do céu do que da terra. A vantagem é que o céu de Goiás é de  uma beleza estonteante. Entre o pôr-dosol e o anoitecer, na época em que as nuvens,  gigantescas, se deixam banhar pela cor do ocaso, deixamos que os sonhos nos  atravessem e nos guardem, como faz a resina do âmbar, que acolhe para sempre os  segredos do tempo no seu interior.” (ÂMBAR 2021) 

“Os trabalhos aqui apresentados, em toda sua heterogeneidade, procuram reavaliar, pensar e  criar a partir da luz, cor e materialidade âmbar, tão características do Brasil Central,  mergulhando, cada um à sua maneira, nas profundezas da criação.”

Participantes: Adriana Mendonça, Eliane Chaud, Glayson Arcanjo, Maria  Tereza Gomes, Odinaldo Costa, Rubens Pileggi, Paulo Duarte-Feitoza. Projeto Educativo: Valéria Fabiane. 

Texto da exposição: Paulo Henrique Duarte-Feitoza  

Imagens dos Trabalhos: Adriana Mendonça