Palestra "Nada do que foi será, de novo, do jeito que já foi um dia"

"Nada do que foi será, de novo, do jeito que já foi um dia" - Música e Filosofia na pandemia

Webconferência com o músico e filósofo, Laércio Correntina 

Quinta-feira - 23/07 - 18 HORAS

Acesso pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=NX_PAdZo9Ow

com concessão de certificados, em nome do Laboter-Iesa, aos participantes.

"O estudo da dialética perpassa milênios, desde quando Heráclito de Éfeso, em sua observação das coisas indica haver uma permanente mudança. "Nunca nos banhamos no mesmo rio. Porque as águas dos rios não permanecem as mesmas, assim como nós não permanecemos os mesmos".  "Tudo flui, nada persiste, nem permanece o mesmo. O ser não é mais que o vir-a-ser."

Desde aquele longínquo tempo, do século V a.C, até os dias de hoje, a dialética, perpassou milênios, por Zenão de Eleia, Parmênides, Platão, Hegel... até ser posta de cabeça pra baixo pelos "novos Hegelianos": Marx, Engels e Feuerbach. Os dois primeiros foram mais longe, e incorporaram a visão materialista, e dialética, como determinante, e a inseriram nos estudos históricos.

Isso foi parar na música. E, parafraseando Caetano, tudo isso mora na filosofia. Mas, pra que rimar, amor e dor? Já que, segundo Lulu Santos, "nada do que foi será, de novo do jeito que já foi uma dia", em seu zen-budismo de "Como uma Onda". 

Essa é a nossa discussão. Música e Filosofia. Porque tudo é... foi... tudo flui, nada é permanente, exceto a mudança. E, assim, vamos rimando nossas agruras, tentando compreendê-las, "pero sin perder la ternura, jamas". Poesia, música, filosofia e política, é nosso tema, com Laércio Correntina, músico e filósofo".  

(*) O Blog Gramática do Mundo está inscrito como um projeto de extensão na UFG.