Lançamento do livro de poemas "Reflexos da Alma"
Evento
/e/2892-lancamento-do-livro-de-poemas-reflexos-da-alma: Piso Térreo do Shopping Flamboyant
: 02 de Abril 2012 às 21:00 a 01 de Novembro 2013 às 12:40
Servidor da UFG lança seu quarto livro, e o segundo de poemas, hoje, 03 de abril, a partir das 19:00 hs, no Piso Térreo do Shopping Flamboyant.
Frederico Luis Domingues Bittencourt, além de desempenhar funções como servidor técnico-administrativo na Pró-reitoria de Graduação da UFG, divide o exercício da advocacia com a docência na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO). Concluiu, em 2009, o mestrado em Letras na UFG. É filiado à UBE (União Brasileira de Escritores), cofundador da SAL (Sociedade de Artistas Livres), e tem 3 livros publicados: Dorinha, a Poetisa (literatura infanto-juvenil, 2002), Lições de Amor à Luz do Evangelho (filosofia religiosa, 2007) e Ensaios Poéticos (poesia, 2008). Agora, em 2012, publica o livro de poemas Reflexos da Alma. Também é autor dos seguintes livros de poemas no prelo: Outros Poemas; Descoberta; Às Tardes do Viver.
Frederico Bittencourt consta em várias antologias poéticas, foi homenageado em publicações literárias, entre elas Pescando versos graúdos em águas goianas, do também poeta e servidor da UFG, Geraldo Pereira, publicada em 2010 pela Editora Kelps e Editora do SESC.
O corpus literário de suas obras são as relações humanas, os valores sociais e a religiosidade, cumprindo com a recomendação de Horácio, poeta grego da Antiguidade, de que é preciso, ao mesmo tempo, deleitar e ensinar o leitor.
Ao comentar a obra que está sendo lançada hoje, a escritora Therezinha França de Miranda, autora dos livros Olhar Peregrino (2002) e Porcelana, Prata e Pedra (2005), assim se manifesta:
"A poesia nasce dos sentimentos e da criatividade de quem a procura e quer. Em procedendo a leitura de “Reflexos da Alma”, de Frederico Bittencourt, pude constatar, após análise cuidadosa dos poemas, desde “Profissão de Vida” até “A Hora Crepuscular”, a acuidade sensorial do autor, que chega à emoção num desabar de sentimentos. Mostra consciência na dinâmica de sua produção porque a matéria prima de sua arte advém da própria vivência. Não brota de um roteiro vivencial barato e seco, mas de um caudal entornado de rios em luz. A sua poesia, não raras vezes, alcança as raias da sublimidade, onde o poeta se desnuda numa entrega total de si, em cada verso, em cada estrofe:
“Vem, segura em minha alma
E grita aos seios do arpejo,
Bem perto dos meus ouvidos (...)”
Assim Frederico vai construindo sua trajetória numa via lírica, plena de vida, e numa transparência generosa, própria dos não-contaminados por inquietações e êxodos, tão comuns nesta era de concorrências acirradas, que destroem o sonho lírico dos jovens:
“(...) Por que às vezes nos retiram
O direito de sonhar
(renovadora construção da vida)
A fonte límpida para amar?”
Arquiteto de bela poética, o autor fez chegar até mim seus mais de 80 poemas, com os quais me deliciei e embevecí.
“(...) Poeta, arquiteto/ da vereda asfáltica/
Do auto-conhecimento./ Betume,
Pavimentação/ Impermeabilização./
Assim o grafite reforma/ e constrói a estrada/
Lisa e segura”.
Textos com tal qualidade mostram a silhueta do poeta que não morre, nem por ternura. Frederico, você veio para ficar. Parabéns".