Exposição evidencia o Cerrado e suas faces

O Cerrado é o segundo maior bioma do Brasil e tem sofrido um processo de degradação constante devido à ação antrópica, com destaque para o crescimento dos centros urbanos, expansão agropecuária e queimadas. Com isso observa-se a destruição de suas fauna e flora, junto com a degradação de nascentes de importantes rios de diversas bacias hidrográficas brasileiras. Aliada a isso, a imagem que se tem do Cerrado é distorcida, levando-se a crer que se trata de uma região com parcos recursos naturais, sem beleza ou importância, não refletindo na sua real composição.

Para tentar mudar essa visão distorcida é necessário um olhar sensível e crítico. Desta forma, a professora e pesquisadora do Instituto de Ciências Biológicas da UFG (ICB), Tatiana de Sousa Fiuza, e o acadêmico do curso de Farmácia da UFG, Ohary de Sousa Borges, expõe fotografias e ilustrações de imagens do Cerrado com o objetivo revelar à sociedade que o Cerrado é muito mais que simplesmente um ambiente de árvores retorcidas e castigadas pelo fogo e visa despertar o público para a real necessidade de preservação desse Bioma.

Além disso, nas fotografias constam os nomes científicos e populares das plantas retratadas, trabalho realizado pelo professor Heleno Dias Ferreira, taxonomista e professor do ICB, contribuindo para o conhecimento e identificação dessas espécies, muitas delas medicinais, para alunos e profissionais das áreas Biológicas e da Saúde. Essa exposição é fruto do projeto de extensão da UFG denominado “O Cerrado e suas faces: Conscientização da comunidade sobre a importância da preservação ambiental por meio da arte”.

A exposição fica aberta para visitação de segunda a sexta, entre os dias 16 e 31 de outubro.